Certa vez, quando ainda
estudante do Ensino Fundamental, ouvi de um professor a história de uma
experiência feita com uma tartaruga.
Contou ele que prenderam a
extremidade de uma vara no casco da tartaruga. Na outra extremidade, um cordão
no qual pendia uma cenoura, de forma que ela ficava a alguns milímetros do
alcance do referido quelônio.
Confesso que nunca confirmei se
tartarugas gostam de cenouras. O fato é que, pelo menos nesta história, a
tartaruga caminhava, olhos fixos e pescoço espichado, tentando em vão comer a
cenoura que não acompanhava seu movimento.
Para dar um alcance maior à
lição, o professor contava que, no caminho da tartaruga, foram colocadas várias
outras cenouras que ela nem percebeu, tal a ânsia de atingir a meta tão próxima
e tão impossível.
Embora não tenha confirmado se
biologicamente a história é correta, gosto da metáfora. E reflito: quais são as nossas metas? Quais são nossas
cenouras?
Temos ou não uma “cenoura-na-vara”?
Por que corremos? O que nos move? Para onde estamos indo?
Enquanto questiono-me, percebo
que não importa se corro atrás de uma única cenoura ou se pego qualquer uma do
caminho. Importa é a consciência do caminhar: de onde venho, para onde vou,
porque e como vou.
Não existe uma fórmula ou método
certeiro para uma vida feliz. No entanto, a consciência do que fazemos já é um
ótimo começo.
3 comentários:
Visita de agradecimento e um carinho no coração.
Peço ao PAI MAIOR QUE DE A VOCÊ PAZ, ALEGRIAS E MUITAS REALIZAÇÕES. Abraços cheio de luz...,Rica Almada. http://perfumeedesejo.blogspot.com.br/
Pessoa bonita! Hoje só passando para deixar um carinho
com frescor de primavera no teu coração.
ABRAÇOS ILUMINADOS...
Rica Almada
Fiquei surpreso e acarinhado por estas belas palavras. Obrigado!
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